A vida aeróbia exige um fluxo constante de oxigénio e de libertação do dióxido de carbono.
Enquanto que nos seres unicelulares a troca é feita através da membrana do organismo, nos pluri ou multicelulares a forma como efetuam a troca, vai depender da complexidade do ser vivo (a quantidade de oxigénio necessária ao ser vivo depende do volume do mesmo mas a quantidade de oxigénio que penetra no ser vivo, vai depender da sua área superficial e espessura) e das condições do seu habitat.
Para seres vivos complexos a razão entre a área superficial e o volume é muito pequena, logo terão que existir estruturas respiratórias especializadas.
O processo físico responsável pelas trocas é a difusão. (lembra-te do que falamos do que ocorria nos alvéolos pulmonares e nos capilares- a hematose pulmonar)
A maior parte dos animais terrestres e as plantas têm a sua superfície impermeabilizada, porque as células expostas ao ar, perdiam água e o ser desidratava, assim, através da impermeabilização da superfície com queratina (ex: Homem) e quitina (ex: insetos), os seres ficam defendidos da desidratação mas da mesma forma que não permite que a água saia, a impermeabilização da superfície dificulta a difusão dos gases e é esta é uma das razões para que existam as superfícies permeáveis onde se realiza a difusão. As plantas têm o estoma que é a estrutura que lhes permite a troca gasosa.
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