quarta-feira, 3 de junho de 2015

Permeabilidade dos Solos

Objetivo:
- Simular a permeabilidade dos solos;
- Conhecer os diferentes tipos de solos.


Material:
- Terra;
- Pedrinhas;
- Areia;
- Três garrafas de 1,5L;
- Três copos de plástico;
- Fio;
- Tesoura.


Procedimento:
Cortar a parte de cima das garrafas; colocar 3 tipos diferentes de "terra"; colocar copos no gargalo das garrafas; por um pouco de inclinação em todas as garrafas; adicionar água nos diferentes tipos de solos.

Montagem experimental:

Conclusão:
Conclui-se que a garrafa que tem as pedras é o mais permeável, pois é o que deixa passar mais águas das três experiências. 

Recursos Energéticos, Recursos Hidrogeológicos e Recursos Minerais

Para finalizar o ano letivo, dividimos a turma em três e cada grupo apresentou uma matéria:

terça-feira, 2 de junho de 2015

Refleção do 3ºPeríodo

Este período demos geologia, que é a matéria que eu menos gosto, e isso refletiu-se nas minhas notas, que com muita pena minha desceram. Este período é o mais curto de todos, mas não me desculpa de não ter mantido as notas. Agora só falta o exame e depois são as férias de verão tão esperadas. É dar o litro e ter uma boa nota no teste final. Boas férias a todos.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Rochas Detríticas

  1. A rocha foi METEORIZADA e os agentes erosivos (chuva, gelo, vento, temperatura, ação dos seres vivos... - EROSÃO) atuam nas rochas mobilizando os materiais desagregados;
  2. Estes materiais vão sofrer TRANSPORTE (ação da gravidade, ventos, águas da chuva, glaciares, ...)
  3. Assim que acaba o transporte os materiais (sedimentos) vão depositar -se, SEDIMENTAÇÃO, geralmente em grandes depressões existentes nos fundos dos mares (bacia de sedimentação).
  4. Se a erosão continuar a atuar irá continuar a existir transporte para a Bacia, os sedimentos devido à pressão exercida, começam a compactar, há cada vez menos espaço e água entre eles. Isto é a COMPACTAÇÃO.
  5. Os sedimentos ficam mais apertados e a água que os envolve "migra" para as camadas superiores, DESIDRATAÇÃO, restando alguma entre os grãos. Os sais dissolvidos na água que ficou entre os grãos precipitam , formando um CIMENTO natural que irá ligar os sedimentos uns aos outros, dá-se a CIMENTAÇÃO. A rocha passa de MÓVEL a COERENTE.

 As rochas detríticas podem então, ser móveis ou consolidadas (ou coerentes). As rochas coerentes resultam da compactação e da cimentação dos sedimentos das rochas móveis, sofreram diagénese (compactação, desidratação e cimentação).

Rochas sedimentares

As rochas classificam-se quanto à sua génese  em:
  • detríticas - sedimentos ou clastos de tamanho variado resultantes da meteorização das rochas pré-existentes;
  • quimiogénicas  ou de precipitação química - origem química, resultam da precipitação química de substâncias dissolvidas em água;
  • biogénicas ou organogénicas - origem biogénica, resultam da agregação de restos de seres vivos (conchas, por exemplo) com os detritos ou na precipitação.



Meteorização Química

Hidrólise: a hidrólise dos silicatos é fenómeno responsável pela formação dos minerais argilosos. O dióxido de carbono atmosférico reage como a água e forma o ácido carbónico que atua nos silicatos (feldspatos) e origina um novo mineral, a caulinite, mineral de argila (caulinização).

Oxidação: o oxigénio atmosférico reage com os minerais formados em ambiente redutor e estes oxidam. Muitos minerais contém ferro na sua constituição que reage com o oxigénio e formam óxidos.

Dissolução: o dióxido de carbono atmosférico ou dos solos acidifica a água e forma o ácido carbónico. As águas acidificadas reagem com os minerais das rochas e altera-os, principalmente em rochas solúveis e em particular as carbonatas, como o calcário.

Carbonatação: se as águas acidificadas reagem com o carbonato de cálcio (calcite), formam-se produtos solúveis que serão removidos em solução (sai o cálcio e o hidrogenocarbonato mas as impurezas ficam no local).




Meteorização Física

Água no estado líquido: a água da chuva e a variação cíclica do teor de água nas rochas (alternância de períodos secos e húmidos), provoca variações e volume e gera tensões, levando à fraturação e desagregação do material rochoso.

Gelo: a água líquida, que penetra nas diaclases da rocha, pode gelar o que irá provocar um aumento de volume exercendo pressão, como consequência dar-se-à um aumento das fraturas, podendo formar-se novas diáclases levando à desagregação da rocha. Este fenómeno designa-se por crioclastia.

Temperatua: as rochas estão sujeitas às variações de temperatura ao longo do dia estão simultaneamente a dilatar e a contrair o que leva à fraturação da rocha. Há climas mais propícios, como por exemplo o deserto, em que as amplitudes térmicas são máximas. Este fenómeno designa-se por termoclastia.

Alívio da pressão (descompressão): alívio da pressão - as rochas formadas em profundidade sofreram grande pressão, quando estas ascendem à superficie, as rochas que estão por cima já foram erodidas, e as rochas expandem-se por alívio de pressão e fraturam-se, originando as diáclases.

Seres vivos: as raízes são responsáveis pelo aparecimento e alargamento de fendas. Certos animais escavam tocas ou galerias que aumentam o grau de degradação da rocha ou a expõem ainda mais a outros agentes de meteorização