- Os seres vivos da mesma espécie apresentam diferenças entre si, variabilidade de características.
- As populações crescem segundo uma progressão geométrica e os descendentes são em maior número do que os que sobrevivem.
- Estabelece-se entre indivíduos de uma mesma população uma "luta pela sobrevivência", devido a vários fatores do meio, como seja a competição pelo alimento, pelo refúgio, pelo seu habitat, pela fuga aos predadores, etc. Um número de indivíduos é eliminado.
- Os indivíduos que sobrevivem apresentam mais características favoráveis que lhes confere vantagens relativamente aos outros, que vão sendo eliminados. Ao longo das gerações sobrevivem os mais aptos.
- Os mais aptos vivem mais tempo e reproduzem-se mais, transmitindo as suas características aos seus descendentes, havendo uma reprodução diferencial.
- A reprodução diferencial permite ao longo do tempo a transformação e o aparecimento de novas espécies.
Críticas
Mas a
teoria de Darwin apresentava várias lacunas. Embora Darwin afirmasse que havia
heterogeneidade entre populações, não as conseguia explicar, nem a forma como
havia transmissão das características às gerações seguintes.
Ainda
não havia um conhecimento da hereditariedade, só mais tarde com Gregor Mendel as lacunas puderam ser
colmatadas.
Uma
outra crítica prende-se com a paleontologia. Darwin considera a existência de
uma evolução lenta e gradual, o que contraria o registo fóssil que evidencia
alguns momentos de evolução rápida e a falta de fósseis de transição.
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